Dando continuidade à Ação Formativa em Elaboração de Roteiro e Edição – Módulo Elaboração de Roteiro, os encontros realizados em cada um dos OBA’s permitiram um conhecimento mais profundo sobre os elementos de uma narrativas cinematográficas (personagens, cenários, objetos, narrador, atos, pesquisa, lista de perguntas, estilo, sons, fotografia, estrutura, escaleta, sinopse e argumento) e o que define os gêneros de documentários.
O docente Igor Barradas explicou que essa ação formativa visa dar autonomia aos Observatórios em relação ao audiovisual, no sentido de poderem produzir sozinhos. “O início é a elaboração do roteiro, mas os grupos também vão aprender a utilizar os equipamentos e a editar os vídeos” – afirmou Igor, que sempre ressalta que o audiovisual é um dos instrumentos de expressão do monitoramento.
Os grupos começaram o detalhamento do roteiro, iniciando pela sinopse – que está diretamente ligada à pergunta geradora do Plano de Monitoramento-, transformando as perguntas geradoras e os indicadores em material audiovisual. Mas como é feito?
Para ajudar na identificação de formas diferentes de expressar uma realidade através do audiovisual alguns vídeos foram exibidos. Em seguida, por meio do método de “brainstorm” (“tempestade cerebral”, “chuva de ideias”), o grupo manifestou muitas ideias para o roteiro do filme, com o intuito de traduzir para o audiovisual suas reflexões e resultados do monitoramento, contando com o estímulo e as provocações dos docentes.
Também foram mapeadas as aptidões e habilidades relacionadas a atividades artísticas e criativas, as experiências relacionadas ao audiovisual e os interesses nas atividades que envolvem o audiovisual de cada participante.
Igor falou da importância da veracidade das informações coletadas, de trabalhar com ética e respeito, e ter o cuidado para que o vídeo não fique tendencioso. “Um documentário bem realizado é ferramenta poderosa para explicar uma situação, dar vida ao que dizem os levantamentos e os números pesquisados durante o monitoramento.” – declarou Igor.
Vale lembrar que no monitoramento proposto pelo Projeto de Educação Ambiental do Campo de Polvo não tem como proposta o confronto, mas de levantar e expor situações locais, buscando solução dos problemas através de mediação entre os atores envolvidos.
