PESCADOR ARTESANAL RETORNA ATIVIDADE

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Com proibição do turismo houve aumento de pescado em Arraial do Cabo

Devido o isolamento social durante a quarentena, a fiscalização da Resex  Mar coibiu a saída de barcos de passeio e com isso houve a diminuição do o fluxo de embarcações e o retorno dos peixes a costa de Arraial do Cabo. Durante o  mês de abril os pescadores artesanais da reserva extrativista voltaram à atividade pesqueira. Com a proibição do turismo pela lei federal Nº 13.979, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2020 que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019. 

Depois de passar por inúmeras injustiças dentro da reserva extrativista por falta de ordenamento e monitoramento adequado, por enorme número de embarcação para passeio de turismo náutico ,os pescadores estavam cada vez mais se afastando da costa para pescar, o peixe estava cada vez mais se distanciado da praia e com a evolução do turismo de passeio náutico e a grande procura deste tipo de serviço dentro da Resex-Mar o pescador estava migrando da pesca para o turismo .

Devido ao excedente do pescado, os pescadores artesanais fizeram distribuição de peixes em solidariedade as famílias de baixa renda. Os peixes foram distribuídos nos bairros e distritos do município de Arraial do Cabo que contou com a colaboração da Colônia Z5 viabilizando o meio de transporte.

Ressurgência

A Resex-Mar de Arraial do Cabo voltou a ter a abundância de pescados. A cidade conhecida como a capital do pescado, tem no fenômeno natural, conhecido como” ressurgência”, um grande aliado para manter o nível de produção pesqueira. Porém com tamanha fartura de peixes, o pescador não está encontrando meio de escoar sua pesca, ficando nas mãos do atravessador que, pela quantidade de peixe diminui o valor da compra. O pescador reclama, “A gente sai para pescar, sabe que o peixe está lá e quando a gente volta com o barco lotado não encontramos meios de escoar a nossa pesca. Não temos estrutura nenhuma que beneficie nossa classe, que quando chega no cais cansado de tanto esforço e trabalho tem que entregar o seu peixe a troco de banana para o atravessador que é quem sai lucrando”.

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