Pescadores artesanais também participam das discussões que envolvem o trabalho do Observatório
No ano de 2016, o Observatório junto com os pescadores artesanais de Barra do Itabapoana, Guaxindiba, Gargaú e Lagoa feia, localidades impactadas direta ou indiretamente pela cadeia produtiva de petróleo realizaram as atividades de:
- monitoramento da boca da barra,
- mobilização para o abaixo-assinado com o pedido de audiência pública na câmara de vereadores
- e a produção do curta documental.
Os trabalhos que vêm sendo realizados são pesquisados e monitorados, junto a esses grupos para que possamos desenvolver melhor essas atividades.
No início deste ano foi realizado o monitoramento da boca da barra, a pedido dos pescadores que tiveram suas atividades afetadas pelo assoreamento, que vem sendo um grande problema para o desenvolvimento da pesca local. Em reunião com os pescadores e o PESCARTE , surgiu a demanda de uma audiência pública na câmara municipal, que exigiu o recolhimento de abaixo-assinado a ser protocolado na casa legislativa.
O assoreamento e a perda de território são os conflitos mais citados
A finalidade do curta foi mostrar para a comunidade os conflitos vivenciados pelos pescadores artesanais. Dentre os conflitos relatados no curta, o assoreamento e a perda de território foram os mais destacados pelos entrevistados. Os pescadores participaram de todo o processo da produção do curta, do roteiro à edição.
A devolutiva teve participação das comunidades de pescadores artesanais de Barra do Itabapoana, Gargaú e outras comunidades pesqueiras de São Francisco de Itabapoana onde ocorrem debates sobre os conflitos ambientais que fazem parte deste projeto.
Para o ano de 2017 o Observatório São Francisco de Itabapoana tem como objetivo prosseguir com o monitoramento do assoreamento dos canais dos rios locais e serão exibidos os curtas documentais do PEA OBSERVAÇÃO nas escolas públicas do município com a finalidade de mobilizar a comunidade sobre os conflitos vivenciados pelos pescadores artesanais.