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ENCONTRO GERA DEBATE SOBRE IMPACTOS NA PESCA ARTESANAL

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O evento contou com a exibição do curta-metragem “Baía fundeada: o que sobra é muito pouco” e conversas acerca da fiscalização da pesca na Baía de Guanabara

No dia 13 de dezembro, o Observação Niterói promoveu um encontro para dar retorno sobre a atuação do projeto no ano de 2019. No evento, que teve início às 18h no Cais do Chatão – Ilha da Conceição, estiveram presentes os pescadores do bairro, representantes do CONFREM (Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiros Marinhos), do Movimento Baía Viva e o Observação Araruama.

Primeiro, foi apresentada a atuação do PEA Observação em 2019, em seguida foi exibido o curta-metragem “Baía Fundeada: O que sobra é muito Pouco” que relata a questão da perda do espaço de pesca para a indústria do petróleo e gás na Baía de Guanabara. Após a exibição do vídeo foi proposta uma roda de conversa, com uma “mesa” formada pelo pescador Ulysses de Farias – presidente da Associação de Pescadores Artesanais da Ilha da Conceição, do pescador Flávio Lontro,presidente da CONFREM, e pelo ecologista Sérgio Ricardo do Movimento Baía Viva.

Após a apresentação da mesa, os participantes debateram sobre os entraves do uso coletivo da Baía de Guanabara, e como tem se tornado cada vez mais difícil para os pescadores e pescadoras conseguirem realizar suas atividades. Além da dificuldade de exercer a pesca devido ao grande trânsito de embarcações e áreas de fundeio proveniente da indústria de Petróleo e Gás, os pescadores falaram sobre como têm sido as abordagens dos órgãos de fiscalização, que muitas das vezes acontecem de forma abusiva.

Encaminhamentos

Como encaminhamento desse encontro, ficou a demanda de trazer representantes desses órgãos responsáveis pelas fiscalizações para esclarecimentos e também, com proposta de Sérgio Ricardo, uma reunião dos pescadores com a prefeitura a fim de saber sobre a dragagem do Canal de São Lourenço e como esta pode contemplar as áreas utilizadas pelos pescadores no entorno da Ilha da Conceição.

 

 

 

 

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OBSERVATÓRIOS PARTICIPAM DO SEU PRIMEIRO FÓRUM

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Sábado, 12 de dezembro,  aconteceu  o primeiro Fórum Anual do PEA Observação, onde todos os Observatórios apresentaram os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano e os curtas documentais produzidos para as devolutivas juntos ao sujeitos.O Fórum foi iniciado pelo Observação Niterói com uma linha do tempo relatando as atividades desenvolvidas este ano e fizeram uma homenagem póstuma ao dos pescadores que faleceu durante a produção do curta, o Observação de Niterói levou a rede do pescador e fez com ela uma exposição de fotos  e exibiram o curta documental QUEM PESCA O PEIXE. Já O Observação Rio das Ostras relatou como foi o trabalho com os Agricultores de Cantagalo no ano corrente e apresentou o curta FÉ NA LAVOURA – A FORÇA DOS AGRICULTORES DE CANTAGALO.

 

O Observação de Búzios relatou como foi a aproximação com os Quilombolas ao longo do ano e apresentaram o curta QUILOMBOLAS DE BÚZIOS E SUAS MEMÓRIAS. O Observatório levou representantes Quilombolas onde falaram sobre a importância dar visibilidade a cultura quilombola.O Observação de São Francisco de Itabapoana falou sobre o trabalho desenvolvido com os pescadores e sobre a importância da preservação do meio ambiente que os pescadores vivenciam e apresentaram o curta documental A ESPERANÇA VEM DAS ÁGUAS. O Observação de Arraial do Cabo levou para apresentação o grupo de marisqueiras da Cooperativa Sol, Salga e Arte e falou sobre o trabalho desenvolvido junto as mesmas e aos pescadores artesanais e finalizaram sua apresentação com curta SOL, SALGA E ARTE – UM RELATO DE LUTA. O Observação de Araruama apresentou as atividades desenvolvidas ao longo do ano e explicou a mudança do sujeito prioritário.

 

As apresentações foi finalizada pelo Observação de Cabo Frio que fez uma exposição da linha do tempo e apresentou a mesma, relatando o trabalho desenvolvido com os pescadores e pescadoras de Santo Antônio.  Fechando com a exibição do seu curta documental UM CAIS PARA TAMOIOS, que trata sobre uma problemática a muito tempo reivindicada pelos pescadores artesanais de Tamoios – Cabo Frio, que é a necessidade de um cais adequado para atender a classe, sendo para receber as embarcações e pescados, passando por limpeza, armazenagem e beneficiamento dos pescados, além de água tratada e banheiros. Representantes dos pescadores falaram sobre a satisfação do trabalho do Observação Cabo Frio com os pescadores de Santo Antônio.

Os Representantes do IBAMA falaram sobre a importância dos Projetos de Educação Ambiental e fizeram uma reflexão sobre as apresentações.O Fórum foi encerrado com  uma oficina de turbantes e apresentação de um grupo de jongo.