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SEMINÁRIO BUSCA MELHORAR COMUNICAÇÃO

Em Noticias by Observatório São João da BarraDeixe um Comentário

Falta de comunicação é exposta por quilombolas e pescadores no Programa de Comunicação Social da Bacia de Campos

Em Dezembro de 2018, sujeitos prioritários participaram do 1° seminário de comunicação social e rebatem aos relatos de que existe uma comunicação qualificada e articulada entre operadoras de petróleo e gás na comunidade impactada, onde pescadores e quilombolas mesmo em sua minoria puderam expor suas opiniões e buscar dentro do seminário  um avanço necessário na comunicação, já que os mesmos sabem quais são as dificuldades diárias.  A Shell, PetroRio, Dommo Enegia, Chevron Brasil, Petrobras e Equinor, e os Projeto de Educação Ambiental (PEA’s) da Bacia de Campos, REMA, NEA-BC, TERRITÓRIOS  DO PETRÓLEO, PESCARTE, OBSERVAÇÃO, QUIPEA, FOCO ,PEA Avaliação e  IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente ) também estavam presentes.

Durante a dinâmica de grupo, foram avaliados alguns métodos que poderiam ampliar e melhorar a chegada das informações até as comunidades impactadas. O programa possui objetivos específicos como divulgar, para os grupos de interesse, informações a respeito das características, impactos ambientais e sociais. Em sua programação que durou três dias na localidade de Campos dos Goytacazes, foi abordado o método de fala, escuta e compreensão de algumas demandas, onde que para escutar é preciso atenção, para falar é preciso ouvir e para compreensão é preciso ouvir e falar, fazendo os grupos sociais se organizarem em busca do objetivo do coletivo, mesmo com tudo isso o PCS não atendeu as expectativas dos sujeitos prioritários que estavam presentes representando suas comunidades.

Um pescador artesanal perguntou “para quem estava voltada a comunicação das petroleiras”, porque existem operadoras de petróleo e gás que extraem matéria da área de pesca e não tem comunicação com nenhum dos pescadores ou sujeitos prioritários que eles afetam com sua atividade. O mesmo também abordou a questão específica para uma petroleira, sobre a degradação das áreas de pesca, onde essa petroleira não abre diálogo com nenhum dos sujeitos prioritários. O debate do pescador não obteve resposta da operadora que ele citou, completou a questão da degradação afirmando que não há e nunca houve qualquer forma de contato da petroleira. Além do que foi exposto, a necessidade de ter mais sujeitos prioritário nesse evento foi também pauta da discussão.

 

REDE COMUNIDADE

Estandes foram montados com informações de cada operadora como forma de expor e extrair da comunidade melhorias na comunicação, mas foi relatado por alguns sujeitos prioritários que tiveram dificuldades em entender tantas informações em um único momento e em um pequeno espaço de tempo, foi relatado também que a falta de orientação na entrada, falta de informação na programação e o painel não explicativo para que os sujeitos prioritários do Rede Comunidade. Os fatores exposto do evento dificultou seu entendimento, deixando os sujeitos prioritário confusos do que o evento abordava.