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REUNIÃO DO PELAG DEBATE POSSÍVEL RECATEGORIZAÇÃO NO DECRETO

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Plano de manejo também é pauta na reunião do PELAG

Na primeira reunião ordinária do Parque Estadual da Lagoa do Açu (PELAG), estavam presentes os PEAs Observação, FOCO, Territórios do Petróleo, PESCARTE, o representante da Prumo Daniel Nascimento, o professor da Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF) Ronaldo Novelli, Alba Simon, Heron Costa (chefe do PELAG), alguns conselheiros e visitantes. Foi debatido algumas possíveis modificações no decreto do termo de compromisso que beneficiaria a classe pesqueira e artesanal. Um dos principais objetivos desta reunião, foi mostrar a importância que tem esse decreto para as comunidades impactadas  e o quanto a união das classes  fortalecerá a recategorização.

 

A reunião foi iniciada com a prestação de contas do PELAG, informações sobre eventos e oficinas. Em seguida. Alba Simon que estuda os conflitos em parques e que está na luta junto com pescadores artesanais, artesãs, agricultores familiares e a comunidade impactada, tomou a frente do debate expondo suas experiências e conclusões para essa possível mudança nesse decreto. Ela relatou que foi através de visitas locais, que a fez ver os impactos e as dificuldades vividas por essas comunidades e reforçou sua vontade de dar continuidade ao seu trabalho  e de se fazer presente nessas comunidades impactadas, e de também poder ter essa troca de conhecimentos com esses atores sociais e está aprofundando-se nos seus estudos para auxiliar essas comunidades com os conflitos existentes e os que possam estar por vir como por exemplo a elaboração do plano de manejo.

Planos

Segundo Alba Simon, a recategorização será o melhor caminho, mas isso é um longo caminho a ser percorrido. O plano de manejo também teve o seu momento no debate, mais uma vez questionado pelos conselheiros a demora da elaboração desse plano que é de extrema importância para a classe pesqueira e artesanal e como já era previsto não há data marcada para essa elaboração.

Utilizando este tempo a favor, alguns sujeitos prioritários estão buscando informações para se apropriarem do assunto e assim fazerem parte da elaboração do plano de manejo,  pois são os mais impactados com a implementação do parque e de onde retiram a matéria prima para o sustento de suas famílias. E ter a sugestão dos sujeitos prioritários neste plano de manejo é a garantia de direitos destes grupos, já que é do parque eles retiram a única fonte de renda.

 

 

 

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ESTADO PARALISA LIMPEZA DO QUITINGUTE

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 Segundo Governo, as máquinas foram retiradas por falta de verba

O Estado mandou a empresa retirar as maquinas que estavam trabalhando na limpeza do canal Quitingute desde outubro 2016 por falta de verba. A retirada aconteceu na sexta-feira (5) e a prefeitura sinalizou que esta buscando solução para o fato.

O Secretario Municipal do Meio Ambiente Alex Firme, se comprometeu, caso o Estado não retome os trabalhos, a Prefeitura assumirá. A limpeza do canal Quitingute foi incluída na Lei Orçamentária Anual (LOA) do município em Audiência Pública realizada no dia 26 de outubro do ano passado.

 

 

 

Canal Quitingute

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A paralisação da limpeza prejudica a população de Quixaba e as comunidades vizinhas, fazendo com que o Canal volte a assorear e os aguapés se proliferarem, diminuindo o pescado e a as taboas. O canal Quitingute é de extrema importância para a economia local.

Curta retrata assoreamento

Pescadores artesanais, fileteiras e artesãs retrataram a luta pela limpeza do canal Quitingute no curta “SEM AGUA, SEM PEIXE, SEM TABUA” que foi exibido na Audiência Pública e faz parte da devolutiva do projeto.