POPULAÇÃO DO LAGOMAR SOFRE COM A CARÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS

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Saneamento básico e água tratada para toda a comunidade gera conflitos 

Lagomar o maior bairro em Macaé, com uma população que volta a crescer com a expectativa da chegada do Terminal Portuário (TEPOR), hoje com aproximadamente 35 mil habitantes, sente o impacto direto com a carência de políticas públicas.

Saneamento básico e água potável são motivos das maiores reclamações dentre tantas outras. Hoje o bairro encontra-se com diversos pontos de esgoto tranbordando por falta de manutenção da empresa contratada pela Prefeitura, a BRK.  A ETE (Estação de tratamento de efluentes), para onde seria direcionado o esgoto do bairro, não se encontra em total funcionamento, o que segundo Administrador do bairro impacta no serviço de esgotamento das caixas centrais instaladas no bairro.

Água tratada é outro problema, pois apenas uma parte pequena do bairro é atendida pelo abastecimento de água potável canalizada, a grande maioria precisa abastecer galões de água em bicas nas ruas ou caixas comunitárias, ou em poços artesianos, tendo sua água suja, com mal cheiro e contaminada.

Investimentos em educação é ineficiente no bairro, problema que se arrasta ao longo dos anos. Em Lagomar  tem aproximadamente 35 mil habitantes e só existe duas escolas do 1º seguimento para atender a população, causando preocupação nos responsáveis dos estudantes. Dependendo do bairro onde  a escola que tenha vaga esteja localizada, o aluno fica impedido de se matricular devido a conflitos com segurança. Creche com período integral, apenas uma atende a toda a comunidade, o que impacta diretamente na vida profissional de muitas mães, pois muitas precisam deixar seu trabalho por não ter condições de pagar uma creche particular, e na creche municipal do bairro não consegue vaga, onde existe uma fila de espera extensa.

Hoje o bairro Lagomar conta com uma UPA e dois postos de saúde – Programa de saúde da família (PSF). A reclamação de moradores com atendimento na UPA é constante, pois os moradores informam que a faltam  médicos.Cerca de 500 familías, a mais de de três anos, se encontram sem cobertura do PSF. O programa não atende moradores que tenham domicílio da rua W 24 até o final do bairro, na AV. Mpm – sentido praia. Essas famílias estão sem agente da saúde da familía, consultas médicas entre outros serviços prestados pelo posto de saúde. Essas famílias estão sem agente de saúde da família, consultas médicas entre outros serviços prestados pelo posto de saúde.

Obra abandonada

A obra da Av. Sérgio Vierira de Mello com a W26, onde seria a Unidade básica de atendimento (UBS) que atenderia essas familías, esta abandonada a mais de dois anos pelo Município.