FALTA DE ÁGUA TRATADA NO LAGOMAR É PAUTA DE REUNIÃO COM CEDAE

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Água de poço contaminada e a falta de abastecimento no bairro foram os temas debatidos com a direção 

 

Em reunião com a direção da CEDAE-RJ, que aconteceu no dia 18 de dezembro, foi levado pelos representantes do Observação Macaé a situação de abastecimento da água no bairro Lagomar, onde apenas uma pequena parte tem a prestação do serviço, o que não chega a atender 10% do bairro na sua extensão. O meio de ter acesso a água no bairro na maioria das casas , é através de captação por poço artesiano, o que trás desconforto a população, pois a contaminação da água subterrânea é evidente, pelo cheiro, cor e sedimentos vistos sem ser preciso utilizar nenhum tipo de lente de aumento. Foi apresentado a direção os possíveis impactos que podem ser causados a vida dos moradores com a utilização desta água contaminada.

Durante a reunião foi encaminhado a direção a possibilidade de se realizar uma reunião popular no bairro, onde as empresas participantes da Parceria Público Privado (PPP) CEDAE, BRK e também a Prefeitura Municipal de Macaé, terão a oportunidade de dialogar direto com a população. O agendamento desta reunião ficará para o próximo ano, podendo ser realizada ainda no primeiro semestre de 2020. O Diretor de Interior, Fernando Arruda se prontificou a participar e apresentar a população do bairro os dados e a situação atualizada do contrato com o Município. Além de Fernando Arruda, estava presente na reunião O Deputado Estadual Welberth Resende que também esteve presente nesta reunião, se prontificou a participar da reunião popular.

 

Água subterrânea contaminada

Uma pesquisa realizada em 2014,”Avaliação da contaminação da água subterrânes de poços escavados em residências no bairro Lagomar”, pelo Instítuto Federal de educação, ciência e tecnologia fluminense – IFF , informa que a água captada em poços artesianos no bairro pode ser  imprópria para uso. Foram feitas coletas em 12 pontos diferentes no bairro e enviadas para analise: “A maior parte das amostras de água de poços analisadas do bairro Lagomar, estavam fora dos padrões de potabilidade quanto ao quesito microbiológico e químico previsto na legislação pertinente. Mas com base neste trabalho, não se pode afirmar que a qualidade da água do bairro Lagomar como um todo não atende ao disposto na legislação pelo número reduzido de pontos de coleta, que não permite inferir resultado sobre o cenário do bairro no geral. Por outro lado, não se pode desprezar o fato grave de que em pelo menos um dos parâmetros (E.coli ou fosfato), todos os pontos de coleta estudados apresentaram resultados fora do padrão de potabilidade.

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