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AGRICULTORES FAMILIARES FAZEM CURSO DE BENEFICIAMENTO

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Aipim foi a matéria utilizada em formação que aplicou técnicas de aproveitamento integral de alimentos

Agricultores familiares solicitaram ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR)  um curso de capacitação no beneficiamento do aipim . Ocorrido entre setembro e outubro, o curso teve duração de três dias e atendeu 15 agricultores familiares, o curso foi em Cantagalo, Foram ensinadas varias técnicas de como beneficiar totalmente o aipim, o aproveitamento vai desde a folha até a casca. Alguns agricultores familiares viam somente a venda das caixas in natura como renda das suas plantações, Após o curso os agricultores familiares viram a possibilidades de aumentar suas rendas com o beneficiamento do produto. As agricultoras familiares aprenderam  sobre a higienização ,beneficiamento e apresentação do produto.

 

 

O curso foi ministrado pela instrutora Beatriz Miranda, formada em economia domestica. Segundo a instrutora ” todo o cuidado que devemos ter na escolha da mandioca e na higiene dos utensílios e equipamentos, interfere diretamente no valor agregado do produto”. Ela ainda complementa dizendo quê:” o aipim é  um alimento de grande interesse gastronômico na culinária brasileira, e tem a possibilidade de chegar a mesa do consumidor final em diversos pratos elaborado diretamente pelos agricultores, como: sorvetes, farofas, bolos, biju, tapioca, escondidinho, empadão entre outro, aumentando assim o retorno financeiro”.

Foi ensinado pratos de valores agregados e sofisticados para um aumento no valor do produto final. O aipim é um alimento de grande interesse na região, por se tratar de região litorânea , onde 80% dos pratos servidos , são acompanhados de aipim. O processamento do aipim é simples, mas exige cuidados com a seleção da matéria prima, com isso, a instrutora do curso ensinou técnicas inéditas para as agricultoras familiares. Assim, tornou-se possível a manufatura de produtos de melhor qualidade para o consumo e para a comercialização, durante esse curso, toda a alimentação foi elaborada pelas agricultoras familiares.

Nhoque de aipim á bolonhesa

GERAÇÃO DE RENDA

O curso trouxe conhecimentos, novas técnicas e oportunidades de ter um produto competitivo e atraente para o mercado. Com isso, ele tornou agricultoras familiares mais capacitadas e certificadas para o mercado. “Esse curso foi muito bom. Nos deu a capacidade de vermos outras formas de utilizarmos nossos produtos e, com isso, valorizarmos e obtermos um lucro maior.”, declarou Sandra Bandeira, agricultora familiar presente no curso. A partir do curso, a agricultora familiar passou  a vender seus produtos , não somente na feira, mas através de encomendas por telefones. Isto acabou gerando um aumento de renda, e diversificando sua lista de produtos pra venda

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AGRICULTOR FAMILIAR AINDA PODE EMITIR NOTA FISCAL

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Ao contrário do que foi dito em palestra no DEAGRO (Departamento de Agropecuária de Rio das Ostras) em marco desse ano pelo Sindicato Patronal de Casimiro de Abreu e Rio das Ostras.

O agricultor Enoque Paulino esteve na Secretaria de Fazenda na última semana para emissão de sua inscrição estadual e confecção do seu talão de nota fiscal, onde foi auxiliado pelo Observatório; contrariando as informações obtidas na palestra apresentada pelo Sindicato Patronal que o agricultor familiar não teria o direito da emissão do talão de nota em papel, e sim, com nota digital.

Sem a nota fiscal os agricultores não podem negociar seus animais e nem colocar seus produtos na merenda escolar. Essa iniciativa abre caminhos para novas demandas de emissões de talões e assim colocando os agricultores cada vez mais auto suficientes, assim podendo escolher a melhor negociação.

Em Cantagalo, os agricultores familiares têm se reunidos constantemente para discutir a descaracterização da zona rural e a questão fundiária, como também a falta de acesso as políticas públicas. O projeto de assentamento de 1987, vem sofrendo vários impactos e a especulação imobiliária e o que tem afetado a manutenção da agricultura familiar no local com maior intensidade.

Novos assentados

Hoje, além dos agricultores familiares assentados em 1987, existe um novo grupo que ocupou a Fazenda Andorinha em 2017 e que se juntou na luta pelo acesso aos seus direitos. Além do acesso a políticas públicas, brigam na justiça pelo reconhecimento do direito à terra.