COLÔNIA Z1 E PROJETOS SE REÚNEM COM SECRETÁRIOS

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Observação, Colônia e REMA sabatinam representantes do poder público sobre o assoreamento e descarte

Em encontro articulado pelo REMA na sede da Colônia de Pescadores Z1 em Gargaú, com a participação do Observação São Francisco de Itabapoana e da Colônia, foi realizada a reunião com os Secretários de Meio Ambiente, Ilzomar Soares e o de Agricultura e Pesca Claudio Henriques no dia 17 de maio, para buscar informações sobre o descarte irregular dos resíduos de pescado e o assoreamento da Boca da Barra.

A integrante do REMA iniciou a reunião perguntando ao Secretário de Agricultura e Pesca sobre a possibilidade de um barco de apoio para jogar os descartes em alto mar, já que os mesmos são descartados de forma irregular no logradouro público, em resposta, foi colocado pelo Secretário que estaria sendo estudada a possibilidade de ser implantada no município uma fábrica de ração ou adubo agrícola para o reaproveitamento dos resíduos. Em seguida os participantes do Observação perguntaram se havia na secretaria alguma politica pública voltada para o pescador artesanal, no que o secretário disse não haver e que estaria aberto para a participação do povo e possíveis parcerias.

 

O Secretário de Meio Ambiente Ilzomar Soares disse que em relação ao assoreamento da Boca da Barra está sendo feita uma articulação com INEA e sobre o descarte dos resíduos de pescados, que isso é uma responsabilidade dos licenciados, isto é, as peixarias e frigoríficos. Foi salientado pelo secretário que, inclusive naquele momento sua equipe estava autuando um frigorifico em Guaxindiba e que prefere “informar do que multar.” Os secretários se comprometeram em manter informada a comunidade sobre todos os assuntos abordados na reunião e que o diálogo com os Projetos de Educação Ambiental e a Colônia Z1 está aberto e que acha muito importante este controle social.

Sem politicas públicas para pescadores artesanais

Um dos projetos apresentados pelo Secretário de Meio Ambiente foi o Mães do Mangue, que visa à preservação e manutenção dos mangues de Gargaú e sobre outros projetos ou politicas públicas em relação ao pescador artesanal ainda não se tem nada em vista, disse também que não há necessidade que os possíveis projetos entrem na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município.